Desabafo: “Se eu sei o porquê deste dia? Se eu sei o porquê de haver abóboras em todo o lado? Não, não sei e, muito sinceramente, não me interessa. Em miúda tinha conhecimento deste dia por causa das séries e desenhos que via, mas confesso que me tranquilizava bastante não termos esta comemoração, porque achava tudo bastante sinistro. Agora esta festa foi “exportada” para quase todo o mundo e também nós vemos os nossos miúdos a pedir a doçura ou em troca ameaçam com a travessura. Claro está que há quem seja totalmente contra. Que horror! Que moda é esta sem base nenhuma nas tradições portuguesas?! É só mais um dia comercial, como o da mãe, pai, namorados, avós… E então?! Qual é o problema? Quem não gosta não brinca, não é? Não percebo estas pessoas com opinião vincadíssima sobre todo e qualquer assunto, defensoras acérrimas da moral e bons costumes, sempre prontas a dizer mal de tudo e de todos. Que vida dura, cansativa, terem de estar sempre informadíssimos para emitir um juízo, uma opinião, que ninguém pediu e, muito provavelmente, ninguém quer saber. Só nunca as ouço dizerem bem seja do que for.”
Eu sou daquelas pessoas que não é contra nem a favor do dia e a minha filha ainda é muito baby e não liga nada ao dia das bruxas, mas como fomos convidados para uma festinha achei que tinha graça disfarça-la. Por cá os miúdos usam máscaras de bruxas e outros personagens assustadores, mas como a minha onda é mais princesas, cor de rosa, unicórnios e purpurinas :), as únicas alternativas que eu tinha cá em casa eram: princesa, bailarina, Minie e leão. E como fui eu que escolhi, ela foi de Leãozinho! 

Se é uma tradição portuguesa? Não, não é, mas deu-me a desculpa ou a oportunidade para ver a minha filha com este ar fofinho, por isso só tenho coisas positivas a retirar do dia. Quanto ao argumento do dia comercial, não gastei um tostão, já tinha tudo.
Bom fim-de-semana.